A psicologia, como já foi referenciado num post anterior, é um um ramo que se autonomizou da filosofia e definiu objeto próprio. É definida como a ciência que estuda o comportamento humano. Dada a imensa complexidade do ser humano, seria impensável cada investigador estudar em profundidade todos os aspetos relevantes do comportamento do ser humano. Assim os diferentes investigadores focaram-se em aspetos distintos e, por isso, utilizaram diversos métodos e técnicas (planos, pelos quais, os investigadores se guiam), dependo do seu objeto de estudo. É de realçar ainda que, esses métodos foram alvo de constante aprimoramento com o intuito de a investigação ser cada vez mais eficaz.
Perante isto é possível
enumerar cinco métodos – introspetivo, experimental, clínico, psicanalítico,
observação - e duas técnicas – inquéritos/entrevistas e testes.
Dentro de todos estes métodos
e técnicas o que foi alvo de maior destaque nas aulas teóricas desta unidade
curricular, foi o método clinico. Deste modo, seguidamente, iremos debruçar-nos
na exploração deste método.
O método
clínico foi introduzido na história da psicologia por Jean Piaget, no âmbito do estudo
das estruturas da inteligência.
A
compreensão de um comportamento exige da parte de quem utiliza o método clínico, uma
relação pessoal (intersubjectividade), alguma capacidade de intuição (a
percepção de algo que não é acessível à simples razão) e capacidade de compreensão dos
outros (o seu ponto de vista e os significados que atribui às situações).