quinta-feira, 29 de março de 2012

Métodos e Técnicas em psicologia - Método Clínico


A psicologia, como já foi referenciado num post anterior, é um um ramo que se autonomizou da filosofia e definiu objeto próprio. É definida como a ciência que estuda o comportamento humano. Dada a imensa complexidade do ser humano, seria impensável cada investigador estudar em profundidade todos os aspetos relevantes do comportamento do ser humano. Assim os diferentes investigadores focaram-se em aspetos distintos e, por isso, utilizaram diversos métodos e técnicas (planos, pelos quais, os investigadores se guiam), dependo do seu objeto de estudo. É de realçar ainda que, esses métodos foram alvo de constante aprimoramento com o intuito de a investigação ser cada vez mais eficaz.
Perante isto é possível enumerar cinco métodos – introspetivo, experimental, clínico, psicanalítico, observação - e duas técnicas – inquéritos/entrevistas e testes.
Dentro de todos estes métodos e técnicas o que foi alvo de maior destaque nas aulas teóricas desta unidade curricular, foi o método clinico. Deste modo, seguidamente, iremos debruçar-nos na exploração deste método. 

O método clínico foi introduzido na história da psicologia por Jean Piaget, no âmbito do estudo das estruturas da inteligência.

A compreensão de um comportamento exige da parte de quem utiliza o método clínico, uma relação pessoal (intersubjectividade), alguma capacidade de intuição (a percepção de algo que não é acessível à simples razão) e capacidade de compreensão dos outros (o seu ponto de vista e os significados que atribui às situações).

Correntes da Psicologia Científica


sexta-feira, 16 de março de 2012

Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista

Bem, uma vez que estamos a abordar uma unidade curricular do ramo da Psicologia, penso que seja pertinente esclarecer três conceitos que parecem ser quase equivalentes! Quando falamos de psiquiatra, psicólogo e psicanalista, e tentamos deslumbrar as diferenças entre os diferentes profissionais é um pouco confuso e, por vezes, debate-se bastante acerca das competências e funções de cada um.
O psiquiatra trata-se de um profissional que necessita de ter um curso superior na área da medicina com posterior especialização na área de psiquiatria. Tem aptidão para prescrever receitas.
O psicólogo terá de ter formação superior em psicologia, ciência essa que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. Este profissional, contrariamente ao psiquiatra, não poderá prescrever medicamentos, já que não tem formação médica. É responsável apenas pela terapia ao nível cognitivo e mental dos seus pacientes.
O psicanalista trata-se de um profissional com formação superior, grande parte das vezes é psicólogo ou médico, e, posteriormente, realiza um curso numa instituição psicanalítica e submete-se à Psicanálise. É de realçar que não tem necessariamente que ser psiquiatra e/ou psicólogo. São sujeitos que advogam os métodos de Freud (pai da psicanálise). A psicanálise é um método terapêutico que reside na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um individuo.
Em suma, as diferenças entre PSICÓLOGO, a PSIQUIATRA e a PSICANALISTA residem na formação superior que possuem. E a diferença entre a psicologia, a psiquiatria e a psicanálise são métodos que cada uma utiliza e respetivos objetos.

“A psicologia possui um longo passado, mas uma curta história…”

Hermann Ebbinghaus (1850-1909)

A psicologia possui um longo passado, já que, desde a Antiguidade Clássica esteve sempre presente nas nossas vidas. Desde aí, o Homem dedicou-se a refletir sobre questões relativas à sua natureza com o intuito de se compreender, de saber o porquê da sua existência, de ter consciência e perceção da sua realidade de tudo o que o rodeia. Nesta altura, estava bem patente o espiritualismo e, como consequência disso, o Homem refletia acerca das suas emoções, sentimentos, preocupações. Ou seja, desde bem cedo despertaram no ser humano interrogações acerca dos “mistérios” da sua mente e enigmas do seu comportamento. Deste modo, foram desabrochando os primeiros filósofos e pensadores, sendo este o ponto de partida para o aparecimento e expansão da filosofia. O desenvolvimento desta ciência mãe desencadeou o aparecimento de inúmeros ramos (incluindo a psicologia) que, ao desenvolverem-se, muitos deles tornaram-se independentes. É aqui, que percebemos o porquê de a psicologia ter uma curta história. Foi, apenas no século XIX, que a psicologia se afirmou como ciência independente e autónoma da filosofia e adotou um método científico. Foi Wilhelm Wundt o principal responsável por esta emancipação da psicologia, criando, em 1879, o primeiro laboratório experimental de psicologia. A partir deste marco histórico, a psicologia deixou de ser limitada a teorias resultantes de especulações de filósofos (teorias essas que não eram submetidas a testes empíricos) e apareceu como ciência, aparecendo cada vez mais investigadores que fundamentavam as suas teorias na observação, investigação, registo sistemático de dados e experimentação. Nos dias de hoje, a psicologia possui uma vasta variedade de técnicas e métodos de estudo que são constantemente aperfeiçoados e melhorados tendo em vista uma constante evolução desta ciência. 

Como conclusão, é de realçar que a Psicologia possui um LONGO PASSADO de questões relativas à mente e comportamento humano, contudo uma CURTA HISTÓRIA de respostas científicas que esclarecem essas questões.



quinta-feira, 1 de março de 2012

Wellcome! ^.^

Bem-vindos ao nosso blog! :D

         Somos quatro alunas, Filipa Oliveira, Joana Fortuna, Liliana Teixeira e Sílvia Flórido, do primeiro ano do curso de Ciências do Desporto da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

         Este blog foi criado no âmbito da unidade curricular Psicologia do Desenvolvimento, com o objectivo de fazermos uma reflexão dos conteúdos leccionados nas aulas ao longo deste semestre.

Até breve! :P